Desvenlafaxina: O que É? Para que Serve? Depoimentos? Dá Sono?

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Como utilizar o fármaco? Quais são as contraindicações? Tem efeito antidepressivo?

Se você nunca teve nem um episódio de depressão, deve conhecer alguém que teve ou tem. Há algum tempo essa doença tem sido considerada o mal do século, principalmente por já ter acometido uma grande parte da população. No Brasil, ao menos 6% da população reconhece ter depressão. Esse número se resume apenas àqueles que procuraram ajuda profissional para tratá-la.

Podemos considerar que esse índice é ainda maior se pensarmos em quantas pessoas ainda não procuraram acompanhamento médico, o que pode ser considerado perigoso, se pensarmos quão graves podem ser os desenrolares da depressão.

Muitas das pessoas que fazem o tratamento com antidepressivos relatam que os efeitos colaterais, por vezes, trazem tanto malefício quanto a doença em si. Principalmente aqueles mais antigos, cujas fórmulas já estão defasadas, podem causar uma letargia muito grande, onde o paciente termina prostrado e com menos ânimo ainda para se relacionar.

Na busca para encontrar novos nomes que sejam capazes de atuar beneficamente no tratamento da depressão, o succinato de desvenlafaxina monoidratado tem obtidos resultados bastante promissores. Ele apresenta menos efeitos colaterais secundários, geralmente presentes nesses medicamentos, como o ganho de peso e a redução da libido.

Essas consequências, que aparecem quando a pessoa começa a se sentir melhor com o uso da medicação, pode ocasionar um novo pico depressivo, já que influência diretamente na autoestima e nos relacionamentos interpessoais. Por isso as pesquisas continuam sendo feitas, na intenção de encontrar a melhor fórmula para os antidepressivos. Por enquanto, a desvenlafaxina tem apresentado excelentes resultados.

Qual é a origem?

É uma substância que aumenta a disponibilidade de serotonina e noradrenalina no cérebro. Esses neurotransmissores são os responsáveis pelo equilíbrio da mente e, quando estão em falta, o paciente tende a apresentar reflexos depressivos e de alteração do humor. O medicamento em questão trata essa falta dos neurotransmissores, melhorando a sensação do usuário. As melhoras advindas do medicamento começam a ser sentidas a partir de sete dias de uso.

Qual é o seu uso?

É indicado para o tratamento de transtornos depressivos, com estados de profunda e persistente infelicidade e tristeza. Esses sintomas podem incluir um desinteresse grande pelas atividades comuns, o que leva o paciente à desmotivação. Seu princípio ativo aumentará a disponibilidade de serotonina e noradrenalina, corrigindo o equilíbrio das duas, o que se refletirá na sensação de melhora do indivíduo em depressão.

O que diz na bula?

  • Quando não usar: sempre que o paciente apresentar sensibilidade a qualquer componente da fórmula, o uso é desestimulado. Pacientes que fazem uso de qualquer outro antidepressivo, devem informar ao médico, para avaliar a interação entre os medicamentos.
  • Uso adulto: o remédio não é indicado para uso pediátrico. Idosos necessitam de avaliação antes da prescrição.
  • Como usar: uso oral. Engula o comprimido inteiro, com ajuda de um pouco de líquido. Respeite a dosagem indicada pelo médico, não aumente ou diminua sem acompanhamento profissional.
  • Posologia: a dose inicial recomendada é de 50 mg, a ser tomado uma vez ao dia (manhã ou noite, conforme o paciente se adaptar melhor). O aumento da medicação deve ser gradativo, inserindo um quarto de comprimido por semana. Não é indicado o uso de mais de 200 mg do medicamento por dia.
  • Descontinuando o medicamento: como qualquer outro antidepressivo, a retirada da medicação do organismo deve ser feita de forma gradual, com acompanhamento médico. A interrupção imediata pode causar alteração do humor, irritação, agitação, dores de cabeça e descontrole emocional. Não faça a descontinuação do medicamento sozinho. Se não estiver se adaptando, informe seu médico para que encontrem, juntos, uma melhor opção.

Quais são benefícios?

O uso acompanhado de medicamentos antidepressivos traz imensos benefícios à saúde física e mental do usuário.

Com a melhora do funcionamento do sistema nervoso, o paciente poderá recobrar o ânimo em atividades diárias que não lhe traziam mais satisfação.

Somando-se a tal fato, os episódios de ansiedade tendem a diminuir, o que reflete diretamente nas compulsões (inclusive as alimentares).

Sentindo-se melhor, você verá como a sua sociabilidade também melhorará.

Os benefícios causados pelo tratamento com antidepressivos se referem, principalmente, ao aumento do bem-estar dos pacientes, que se sentem mais aptos a enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Esse medicamento, em específico, ainda pode colaborar com a melhora do sono, tornando suas noites mais tranquilas e o descanso mais efetivo, e também em casos graves de enxaqueca.

Todos sabemos como a dor de cabeça pode acabar com o dia de alguém, não é? Inclusive há alguns depoimentos de pessoas que referem que o medicamento emagrece. Por atuar contra a ansiedade, é possível que realmente haja um emagrecimento a partir de seu uso.

Quais são os efeitos colaterais?

Como nos antidepressivos mais usados, os efeitos colaterais relacionados à esse medicamento podem ser divididos em graus de aparecimento. A maioria das pessoas pode apresentar reações comuns, principalmente nos primeiros dias de uso, a chamada fase de adaptação. Esses pacientes referem ter sentido náusea, secura na boca, interferência no ritmo intestinal, dores de cabeça acompanhadas (ou não) de tonturas, insônia e suor excessivo.

O laboratório responsável pela medicação indicou que os sintomas tendem a diminuir quando o organismo se adapta ao medicamento. Também há relatos de palpitação, fadiga, aumento da irritabilidade, elevação da pressão arterial, interferências na libido e aumento de bocejos. Em níveis mais incomuns, é possível que o medicamento altere algumas funções hepáticas, aumento de colesterol e triglicerídeos.

Há a indicação para se observar cada uma dessas reações, informando o médico sobre elas. Os casos mais raros de aversão ao medicamento incluem convulsões, alucinações e fotossensibilidade. Não faça a automedicação e não altere a dosagem sem antes conversar com um profissional. O uso desse medicamento necessita de acompanhamento médico de responsabilidade.

Qual é o preço?

Esse medicamento apresenta versões de laboratório e também as versões genéricas. Ambos têm a mesma eficácia e converse com o seu médico sobre qual das duas opções é a mais indicada para o seu caso. Ele não está entre os mais baratos do mercado, mas você pode encontrar em diversos valores, variando de R$ 50 até R$ 200.

O preço desse medicamento é referente à quantidade comercializada. É possível encontrá-lo nas versões de 50 mg e 100 mg, em caixas com 14 ou 28 comprimidos. Vale lembrar que esse remédio necessita de receita médica, a ser retida pela farmácia. É um medicamento tarja preta.
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